Bárbara Mori: Confissões de um 2020 turbulento.

 A atriz compartilhou como tem sido o ano de 2020 e fala sobre os projetos que estão por vir.

Artigo original: El Informador
Tradução e adaptações: Fã Clube Barbara Mori Brasil em 11 de dezembro de 2020 às 00:40 hrs.
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Tornar os momentos difíceis em oportunidade para trabalhar a criatividade e a realização pessoal, tem sido uma constante na vida da Bárbara Mori, quem em cada nova personagem e projeto procura dar uma reviravolta com narrações diferentes capazes de mesclar o lado "claro e sombrio" do ser humano.

Bárbara enfatiza que 2020 não tem sido um ano fácil pra ninguém e relembra com carinho e solenidade as perdas que vem tendo nos últimos meses devido a pandemia, independentemente de projetos como o musical que se inscreveu foi cancelado, também teve as perdas de familiares e amigos que marcou sua serenidade emocional.

"Vejo todas as adversidades da vida como uma questão positiva, que atrás dessas experiências ruins vem aprendizados que nos fazem evoluir como seres humanos (...) também perdi um familiar na casa, tenho perdido vários amigos durante este ano, nunca perdi tanta gente em tão pouco tempo, mas tudo tento transformar e tirar algum aprendizado".

Apesar dos episódios tristes, Bárbara Mori acredita que o futuro seja mais alegre e com oportunidades para seguir investindo em sua carreira que, além da atuação, também começa a se preparar para estrear com sua obra prima como roteirista, produtora e diretora.

"Terminei o roteiro durante a pandemia, eu tive muita criatividade. Eu quero dirigir no próximo ano, escrevi e desenvolvi alguns projetos. Me dei conta que o importante para desenvolver um projeto é que tenha algo para dizer, não basta só entretenimento, tem que haver uma mensagem, que toquem as pessoas, que os seres humanos tenham empatia".

Falando um pouco sobre os projetos que dão bem-vindo a 2021, Bárbara Mori fará um reencontro com sua trajetória no episódio especial de "TAP, taller de actores profesionales", produção feita por Óscar Uriel, onde a atriz recordará os momentos e desafios que colocaram ela como uma das intérpretes mais destacadas do México. 

"É algo maravilhoso, o Óscar eu conheço tem muitos anos e lembro que quando comecei a sair para algumas festas foi onde eu o conheci, nós fizemos muitos bons amigos e é uma pessoa que eu gosto bastante e não tinha tido a oportunidade de estar em seu programa. Conversamos como se nós tivéssemos saído para tomar um café e a partir disso lembramos dos meus passos, do que fiz para chegar onde estou e quais decisões que tomei na minha vida pessoal e na minha carreira, foi uma conversa muito legal".

Novos ares

Pouco a pouco, Barbara Mori veio retomando seus projetos e faz dois meses que terminou em Baja California as gravações de Tu eres mi problema (você é meu problema, em português), o novo filme de Álvaro Curiel: "Filmei com ele e foi maravilhoso, e com Santiago Barajas, quem é meu filho no filme e ele é um ótimo ator; nos divertimos muito apesar de tudo o que está acontecendo, levamos este filme adiante".

Bárbara destaca que o primeiro passo de "Mas fuerte que el miedo" (Mais forte que o medo, em português), que será seu longa-metragem, será buscar recursos para começar a filmar e revela que por enquanto seu ponto de partida são duas garotas que serão as protagonistas desta história e que passam por particularidades sobre a infância e o crescimento.

"As protagonistas são duas meninas pequenas e a partir delas vou buscar o restante do elenco, estou juntando  os materiais e espero que consiga começar as filmagens no final do próximo ano". 

Bárbara destaca que enquanto aguarda a marcação das novas diretrizes de apoio ao cinema mexicano, pensa em participar dos títulos de recursos nas convocatórias pertinentes. No entanto, ela expressa o seu sentimento as mudanças que o cinema nacional vem passando e reforça que o apoio a cultura é um pilar que não deve desaparecer.

"Estou reunindo pastas e todo o necessário para ver se consigo apoio, mas independentemente se consigo ou não, me parece muito delicado que o Governo tome decisões que deixem de apoiar a cultura no México. Acredito que a cultura é parte da nossa educação e é importante para o desenvolvimento dos seres humanos para que tomem decisões diferentes das que estão tomando hoje".


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