Barbara Mori compartilha sua vivência e participa da campanha contra o câncer de mama.




A atriz se une a campanha Hazlo Bien (Faço o bem) contra o câncer de mama, e fala da sua experiência com o cancêr de colo de útero, que foi diagnosticada tem uma década, e também manifesta seu apoio incondicional as mulheres que passam por algo similar.

Barbara Mori se une a la campaña Hazlo Bien contra el cáncer de mama. Foto: Uriel Santana
Foto: Uriel Santana
Barbara Mori teve cãncer e foi diagnosticada faz um pouco mais de 10 anos, depois desse diagnostico sua vida mudou completamente.
Tinha 29 anos quando estava gravando o filme Cosas Insignificantes. E lhe informaram que tinha cancêr no colo do útero. "Naquela época, para jovens não era tão comum, como agora é, devido a alimentação e a tecnologia que estamos expostos, que provocam que as células câncerígenas apareçam mais facilmente", comentou Mori.
 
O DIAGNÓSTICO A TEMPO
Barbara ia a consultas frequentemente, e por isso o tumor foi detectado bem a tempo.
"Os comentários do médico foram: ele (tumor) está enraizado no útero, temos que removê-lo". Mencionou.
A atriz enfatiza a importância de ir ao médico com regularidade e do auto toque. "Vivemos numa sociedade onde os homens não permitem que suas mulheres peça ajuda a um médico, por preconceitos como o que os profissionais vão ver-las nuas ou por tocar nelas", disse Mori.

O MOMENTO QUE BARBARA DESCOBRIU
Antes de descobrir que tinha câncer, ela reclamava de tudo. Por várias razões, como de não estar fazendo o que queria, ou por não estar no lugar que ela se sentia bem, porque não gostava do que tinha na sua vida. "Quando me disseram "você tem câncer", eu tinha uma viajem programada para estudar inglês no Canadá, e assim eu fui, e foi muito forte pra mim. E esse processo me fez pensar em muitas coisas", disse.

O QUE PASSAVA EM SUA CABEÇA
"Eu estava nas minhas aulas e estava chorando, não sabia se iam tirar meu útero, se não ia poder ter filhos, a morte passou pela minha cabeça. No começo eu questionei pelo o que eu estava passando, se sou uma pessoa boa, ajudo os outros, sou um bom ser humano e não ferro com a vida de ninguém. Mas a questão não era por quê, mas por quê. Muitas pessoas passam por coisas piores. As perguntas mudaram e se tornaram o que eu vou aprender? O que a vida está tentando me dizer?".

Felizmente, com o diagnóstico oportuno, eles operaram e o prognóstico foi favorável. Ela não precisou fazer quimioterapia e conseguiu superar essa doença.

O que você aprendeu?

Entre muitas coisas, entendi que não havia motivo para reclamar. Tinha uma vida incrível, rodeada de amor, trabalho, família e carreira. De repente, como um ser humano insatisfeito, você quer tudo. Estamos vivendo no consumismo, e isso nos leva a querer preencher as lacunas com as coisas materiais, porque estamos nessa busca do lado de fora. Mas o que você tem que fazer é realizar uma busca interna, para curar o que está dentro de você.

Qual foi sua principal força?

"O auto-amor. Nós vivemos em uma sociedade onde as mulheres foram educadas para serem submissas. Pouco a pouco fui me emponderando, e hoje estou em um lugar diferente. Mas não foi fácil, porque o homem se sente ameaçado. Desde a construção do meu próprio amor, descobri o que valho, não como uma mulher à sombra de um homem, mas como um ser humano mais forte para enfrentar a vida."

Desde então começou a agradecer. Ela sabia que, apesar de não ter tudo, poderia ser feliz. "Então temos o que sonhamos, vamos querer mais. Essa foi a minha grande lição, ninguém está isento do que pode nos acontecer ". Ela percebeu que há mulheres que não vão ao médico por medo, ignorância e fatores econômicos, e quando são diagnosticadas, o tratamento geralmente é muito invasivo.

Embora no seu caso, apenas a parte danificada fosse removida e ela não teve quimioterapia, ela vivia um caso muito próximo, o da sua tia, que tinha câncer no pulmão e depois passava para os seios, criando metástase. "Eles operaram ela e teve que fazer o tratamento quimioterápico muito agressivo. O corpo se deteriorou ", disse ela.

Como resultado dessa experiência, Barbara e sua família adotaram alternativas diferentes para ter uma melhor qualidade de vida e, por isso, recorreram a uma mudança total em sua dieta, eliminando o leite de sua dieta. "Quando o seu corpo é ácido, o leite acidifica mais e todas as doenças são propensas a sobreviver. Se você mantiver seu corpo o mais alcalino possível, as células não se desenvolvem e as doenças não se reproduzem. Quando você já tem um câncer e muda sua dieta, isso não garante que você salvará sua vida, mas garante que suas células cancerígenas não continuarão se reproduzindo", ela compartilhou.

Bárbara decidiu se tornar porta-voz de várias campanhas contra essa doença e considera que, sendo uma figura pública, sua voz é importante para apoiar as mulheres nessa luta.

Quase 10 anos depois, a atriz de sucesso continua a informar a sociedade sobre a importância de cuidar de sua saúde, de checar e se auto-examinar, e de ir ao médico. Por esta razão, ela se juntou à campanha Hazlo Bien, para aumentar a conscientização e lutar contra essa condição.



PROJETO ATUAL
Barbara está em ensaios de um trabalho que está prestes a ser estreado, no qual é apresentado uma visão diferente de como o tráfico de drogas é vivido. Nele ela vai interpretar uma garota do norte do México que tem um sonho, se tornar uma cantora e ter sucesso.

"VOCÊ TEM CÂNCER"
Foi durante as filmagens do filme Cosas insignificantes quando a atriz descobriu sobre as novidades que mudaram sua vida.

SUA PERSONAGEM NO FILME
Ela interpretou uma mãe cujo filho tinha leucemia, uma doença que não era estranha ao processo pelo qual ele estava passando.

REVISÃO PERIÓDICA
Barbara vai a cada seis meses ao ginecologista e, assim, controla melhor sua saúde.



Por: Manuel Camacho- Zazueta e Maria del Mar Barrientos.
Entrevista: Periódico El Heraldo de México
Tradução: Barbara Mori Brasil.

AO UTILIZAR ESTE CONTEÚDO DÊ OS DEVIDOS CRÉDITOS.
Equipe Barbara Mori Brasil

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